MUSEU DO CICLISMO, CALDAS DA RAINHA, 2014

Dia Mundial dos Museus

 

 

 

Muitos museus têm a sua génese em coleções particulares. Gosto e paixão de uma pessoa que ao longo de alguns anos – ou de uma vida toda – foi juntando, classificando, organizando documentos e objetos ligados a um mesmo tema.

Assim é o Museu do Ciclismo, situado na Rua de Camões, 57, que acolhe a magnífica coleção da vida de Mário Lino da Conceição Silva (Caldas da Rainha, 15.10.1947): documentos,  camisolas, fotografias – constituem um elemento fundamental, quer como documento, também sob a forma de cromo -, autógrafos, taças, bicicletas, taças e tantas peças ligadas à história do ciclismo no nosso país, incluindo documentos únicos acerca do Cycloclube Caldense (1901), do I Porto-Lisboa (1911) e das primeiras Voltas a Portugal.

No piso térreo apresentam-se exposições temporárias, a coleção propriamente dita ocupa o 1.º andar.

Mário Lino é um apaixonado pelo ciclismo, colaborador de diversos jornais, acompanhou ao longo de várias dezenas de anos a Volta a Portugal e outras provas. É ainda um adepto do cicloturismo, tendo desenvolvido múltiplas provas nas Caldas da Rainha, destacando-se o Caldas/Badajoz e outras, até outros municípios espanhóis raianos, iniciadas nos anos 80 e desenvolvidas durante mais de 30 anos. “A bicicleta é o cordão umbilical entre Caldas, Villanueva del Fresno, Oliva de la Frontera, Badajoz, Olivenza e La Codosera. O ciclismo estabeleceu uma ponte de encontro”, refere José Monago, presidente do Governo da Extremadura a este propósito, aquando do lançamento do livro de Mário Lino: “Pedaços das Caldas para lá do Guadiana” (2013). Mário Lino é ainda autor de diversas obras sobre ciclismo e não só, entre outras: “As Origens da Volta e os “duelos” Nicolau e Trindade”, “Figuras e factos da história do desporto caldense” e “O Cine-Teatro Pinheiro Chagas e o Salão Ibéria – Duas memórias das Caldas”.

O Museu foi inaugurado em 14 de Dezembro de 1999, data do centenário da União Velocipédica Portuguesa, antecessora da Federação Portuguesa de Ciclismo, integrando aquelas comemorações. É gerido pela Associação para o Desenvolvimento do Ciclismo (ADC), que integra a Câmara Municipal das Caldas da Rainha, a Federação Portuguesa de Ciclismo e o Sporting Clube das Caldas e tem como objetivo não só a divulgação do espólio, como o desenvolvimento e crescimento do Museu, sendo a coordenação do fundador.

Na visita que fiz, estava presente Mário Lino que, com a sua simpatia e gosto apresentou a parte da sua coleção exposta, testemunho de grandes alegrias, passeios e amizades. O seu gosto pelas coleções, contudo, não fica por aqui: começou há poucos anos uma de latas litografadas, já conta cerca de mil…

 

 

 

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